PLANO DE AULA
DE 14 A 28 DE OUTUBRO
DE 2013
9º ANO – TURMA A
Objetos do Conhecimento:
Tema – Grandezas e Medidas.
Conteúdo:
Razões trigonométricas em
triângulos retângulos - Teorema de Pitágoras.
Competências do sujeito:
·
Competência para realizar.
Habilidades a serem
trabalhadas:
·
Resolver problemas em diferentes contextos, a
partir da aplicação das razões trigonométricas dos ângulos agudos.
Recursos e
estratégias utilizados:
·
Exposições no quadro
·
Aulas dialogadas
·
Caderno do Aluno (subsidiado pelo Caderno do
Professor)
·
Leituras compartilhadas
·
Lição de casa
·
Resolução intensiva de exercícios e
situações-problema, incluindo testes do SARESP e vestibulinhos
·
Correção participativa dos exercícios e
situações-problema no quadro
·
Agrupamentos produtivos flexíveis
Atividades:
Dia 14 de outubro
O professor iniciará a aula
fazendo as seguintes problematizações: “Vocês já ouviram falar dos
‘harpedonaptas’? ou ‘esticadores de corda’ do antigo Egito?
E prosseguirá contando que, para
obter ângulos retos, que eram usados para medir as terras após as enchentes do
rio Nilo, os “esticadores de corda” utilizavam uma corda de 12 nós a igual
distância um do outro e com ela construíam um triângulo com vértices em três
desses nós. Para facilitar a compreensão da situação, o professor fará uma
ilustração no quadro.
Os alunos verificarão que o
triângulo assim obtido medirá 3, 4 e 5 unidades de comprimento, constituindo-se
em um triângulo retângulo, uma vez que um de seus ângulos internos mede 90°. A
turma será informada que esse procedimento já era conhecido pelos antigos
“esticadores de corda” há aproximadamente 5 mil anos!
Em seguida, o professor
esclarecerá que esse método é baseado em uma importante relação, válida para
todos os triângulos retângulos, conhecida como relação de Pitágoras, cujo
enunciado clássico será registrado no quadro:
“Se as medidas dos lados de um
triângulo retângulo são a, b e c,
sendo a a maior das três, então vale
a relação: a² = b² + c².”
A classe deverá refletir, então,
sobre a razão pela qual o nome da relação recebeu um nome de grego.
A ideia é informar que, embora
egípcios e babilônios conhecessem e usassem empiricamente essa regra envolvendo
o 3, o 4 e o 5, não cogitaram na sua generalização. Isso só ocorreu como os
gregos no século VI a.C., quando chegaram à expressão geral a² = b²
+ c², válida para qualquer triângulo
retângulo.
Para finalizar estas aulas será
proposto o Problema 5 das páginas 29 e 30 Caderno do Aluno – Volume 3 do 9º ano
para a fixação dos conhecimentos construídos/adquiridos neste momento e será
corrigido ainda neste dia.
Dia 16 de outubro
Continuando a
análise do triângulo retângulo, o professor esclarecerá que o lado maior recebe
o nome de hipotenusa pois significa “o que foi esticado contra” e os outros
dois lados adjacentes ao ângulo reto levam o nome de catetos, permitindo que a
relação ou teorema de Pitágoras também possa ser assim enunciada: “O quadrado da
medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos: a² = b²
+ c²”, sendo a: a medida da hipotenusa; b e c:
medidas dos catetos.
Dia 17 de outubro
Será proporcionada uma demonstração do teorema de
Pitágoras por meio de análises baseadas nos princípios de semelhanças de
triângulos estudados durante o início deste mês.
Colocando dois triângulos retângulos na mesma
posição, serão identificados os ângulos congruentes e os lados homólogos.
Os alunos serão mobilizados para verificarem qual é
o caso de semelhança de triângulos que poderá ser aplicado nesta situação. O
objetivo é que se chegue ao consenso de que se trata do caso AA.
Através de montagem de proporções que considerem os
lados homólogos, será possível verificar a correção do teorema de Pitágoras.
Para finalizar esta aula serão propostos os
problemas 1 a 4 das páginas 26 a 29 do Caderno do Aluno – Volume 3 do 9º ano
para a fixação da aplicação dos conhecimentos construídos/adquiridos neste
momento e serão corrigidos ainda neste dia.
Será proposta também a realização da Lição de Casa
das páginas 30 a 32 do mesmo caderno.
Dia 18 de outubro
Nesta data será
feita a correção da lição de casa proposta na aula do dia 17, com a
participação dos alunos no quadro e as intervenções que o professor julgar
serem necessárias.
Dia 21 de outubro
Nesta aula será estudada a ideia de tangente como
sendo a associação da medida do ângulo de subida de uma rampa com o índice na
mesma subida, sendo o quociente da divisão da altura da subida pelo seu respectivo
afastamento. Para tanto, será proposta a leitura e análise do texto das páginas
41 e 42 do Caderno do Aluno – Volume 3 do 9º ano.
As ideias de seno e cosseno também serão estudadas.
O seno será compreendido como sendo a razão entre a
altura e o percurso de uma subida e o cosseno, por sua vez, como sendo a razão
entre o afastamento e o percurso de subida.
Os alunos serão mobilizados para perceberem que
tanto a tangente do ângulo de subida quanto o seno e o cosseno do mesmo ângulo
indicam o quanto a subida é íngreme.
Os problemas 4, 5 e 6 das páginas 42 e 43 do Caderno
do Aluno citado serão propostos para consolidar esses saberes e serão
corrigidos ainda neste dia.
Dia 22 de outubro
Nesta aula o professor desafiará a turma a calcular
a tangente do ângulo de 60°.
Para subsidiar os alunos na condução desse desafio,
o professor os orientará que poderão usar o triângulo equilátero, cuja medida
do ângulo interno é 60° e estabelecer as relações necessárias e calcular a
tangente com base nessas relações. O professor supervisionará o andamento dessa
atividade, proporcionando o apoio que se fizer preciso e ela será corrigida
ainda neste dia.
Dias 23 e 24 de
outubro
Nestas aulas os alunos verificarão que as razões
trigonométricas seno, cosseno e tangente se relacionam de várias formas.
O professor detalhará cada uma delas, a saber:
·
Na chamada relação fundamental do triângulo
retângulo, na qual a soma do quadrado do seno de um ângulo agudo com o quadrado
do cosseno desse mesmo ângulo sempre resultará em 1.
·
A tangente de um ângulo agudo é o quociente do
seno pelo cosseno desse mesmo ângulo.
·
Se dois ângulos agudos são complementares, então
o seno de um ângulo é igual ao cosseno do ângulo complementar e vice-versa e a
tangente de um dos ângulos será o inverso da tangente do outro ângulo.
Neste momento será demonstrado que o nome “cosseno”
origina-se da expressão “seno do complemento”.
O objetivo é proporcionar a compreensão de que, com
essas três propriedades, sempre que se conhece o seno, o cosseno ou a tangente
de um ângulo agudo, poderá se conhecer o seno, o cosseno e a tangente desse
ângulo e também de seu complemento.
Uma relação de exercícios será proposta a fim de se
fixar os conhecimentos adquiridos/construídos nestas aulas.
Dias 25 e 28 de
outubro
Nestas datas
será feita a correção dos exercícios propostos nas aulas dos dias 23 e 24, com
a participação dos alunos no quadro e as intervenções que o professor julgar
serem necessárias.
Avaliação:
Será feita de
forma contínua, valorizando-se os mínimos avanços que o aluno possa apresentar
e considerando:
·
A participação individual durante as aulas, com
perguntas e comentários pertinentes.
·
A realização das atividades, exercícios,
dinâmicas em grupo e pesquisas, tanto o que for feito em classe quanto o que
for direcionado para se fazer extraclasse e em casa.
·
A realização/demonstração de atividades no
quadro ou sob a forma de exposição para os demais colegas da classe.
·
A socialização dos conhecimentos e habilidades
com os colegas durante as atividades em grupo.
·
Periodicamente o professor poderá, a seu
critério, solicitar uma amostra dos exercícios propostos em sala de aula para
uma avaliação formal do processo de ensino e aprendizagem, subsidiando, com
isso, estratégias didáticas e de recuperação.
Recuperação:
·
Durante a execução das atividades, as
dificuldades diagnosticadas e as dúvidas apresentadas serão tratadas por meio
de atendimentos individualizados.
·
A participação dos alunos no quadro e as
exposições para a classe serão aproveitadas como forma de socialização de
dúvidas e dificuldades que, com a intermediação do professor, serão dirimidas.
·
Os baixos desempenhos nas etapas avaliativas
serão objetos de orientações específicas de recuperação, caso a caso, momento
em que se analisarão as hipóteses consideradas pelo aluno para o cometimento
dos equívocos e erros de avaliação.
Retomada de conteúdos, mudança de estratégia,
monitoria, trabalho em grupo, dentre outras, são ações que poderão ser
implementadas como instrumentos de recuperação paralela, caso o professor julgue
serem necessárias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário